sábado, 19 de novembro de 2011

BH / Brumadinho / Inhotim- 2º dia

Nossaaaaa, quanta saudades desse movimento. O corre corre para escrevermos ligeiro como se pudéssemos esquecer o que vivemos.
Na verdade sabemos que os motivos são outros: queremos a companhia de quem nos acompanha sempre e para isso precisamos deixá-los atualizados em tempo quase real. Além do mais são tantas emoções que a memória pede um help.

Vamos lá ao nosso dia 13/11/11. Tínhamos programado a saída para a Feira Hippie bem cedinho, pois assim conheceríamos uma das atrações de BH que só acontece aos domingos. Foi o que fizemos. Eu e Go acordamos às 6h da manhã para nos aprontar. Indi resolveu que não iria e que dormiria um pouco mais para o passeio da tarde. Ok. Banho, café da manhã (vale a pena frisar que de todos os Hostels que ficamos este do Belo Horizonte Hostel foi o melhor e mais completo) e tudo pronto. Combinamos com Leide que ela voltaria da casa de Luana as 7h para seguirmos juntas para a feira. Quem disse que a Bonita apareceu? Marcamos as 8h30 na porta do Othon (em frente a feira)...e quem disse que nos encontramos cedo? Pois, decidimos que seguiríamos e quando ela chegasse nos ligaria.

Caminhando pela feira tratamos logo de nos perder uma da outra. Cada uma com um foco diferente fomos olhar as coisas. Roupas, bolsas, sapatos, bijus, comida tudo freneticamente organizado. Gente que saia por todos os cantos, um aperto do coelho, mas muita coisa legal.


Cada um comprou as suas besteirinhas e 10h nos encontramos na porta do Othon. Astolfo nos resgatou e seguimos para Inhotim.

No caminho paramos para almoçar no Dona Carminita (segundo Astolfo o nome é esse, confesso que não lembro). Um hotel fazenda lindo e com uma comida muito boa. Tiramos fotos, mais fotos, e mais fotos, almoçamos e seguimos todos de barriga cheia para Inhotim.










Preparação para uma super mega hiper caminhada. Chegamos. Compramos os ingressos e seguimos para o nosso passeio.




Ah! Existe a opção de comprar o acesso aos carrinhos para fazer a visita aos pontos mais distantes, porém quando chegamos (13h30/ 14h acho que foi isso) não tinha mais pulseiras.
O lugar é fantástico, com uma estrutura maravilhosa, monitores em todo o percurso e tudo muito limpo e organizado.






Seguimos para visitar as galerias escolhendo a Marcenaria como primeira. Tudo muito simples e para nós sem muito significado, mas super acreditamos que para os apreciadores de arte contemporânea seja tudo de bom.





A próxima galeria também não chamou muito a nossa atenção, uma grade com massa corrida. Oi? Ok ok. Estávamos desprovidas de intelecto cultural. E assim continuamos a caminhada.



Visitamos as obras de arte expostas nos jardins, subimos algumas ladeiras (afff) até chegarmos a galeria com uma exposição sobre o Pelourinho, mostrando o seu lado mais submundo. Confesso que de todas as galerias está foi a mais bem elaborada, porém como Soteropolitana fiquei um pouco mexida ao ver a minha cidade sendo exposta de forma bem degradante, contudo real. Um olhar sincero e real sobre as mazelas daquelas pessoas. (Nesta não pudemos tirar fotos).




Inhotim é um paraíso. Super indicamos e numa próxima visita a Belo Horizonte certamente continuaremos o passeio que não conseguimos realizar todo.
Umas 16h30 voltamos para BH. Nosso atencioso condutor já estava a nossa espera. Voltamos conversando sobre assuntos diversos: futebol, política e etc, mas eu estava com muito sono. Duas noites sem dormir bem e certa altura da viagem tirei uns cochilos.

Chegamos em BH e seguimos para o Wester House (também acho que é esse o nome), local indicado por Luana para um samba. Leide como sempre, peixincheira baixou a entrada de R$ 15,00 para R$ 10,00. Muito bom o lugar, comida boa e música bacana. Assistimos o jogo do Cruzeiro ao som dos Magnatas do Samba e Alex Ribeiro, carioca nato, filho de Roberto Ribeiro (sambista das antigas).






Leide Manuela tira da bolsa uma camisa do tal do Esporte Clube Bahia (pra mim Jahia) e faz uma farra daquelas. Até com o cantor ela tirou foto.

P.S: Publico estas duas fotos a contra gosto.





Muita alegria e por volta das 20h30 o bar fechou. Necas de comida e as 5 pessoas com fome. Paramos num restaurante próximo, nos alimentamos e seguimos para o hostel, afinal no dia seguinte teriamos mais emoções.

Enfim, este foi o nosso dia.
Um beijo cheio de saudades (já)!


Verônica.

sábado, 12 de novembro de 2011

Belo Horizonte - 1° Dia



A viagem foi tranqüila, saímos de Salvador e chegamos em Belo Horizonte no horário, apesar do vôo ter escala em Porto Seguro, a Trip foi genuinamente inglesa em questão de cumprir com o horário. Mas, nem tudo é perfeito, pois quando as meninas foram pegar as bagagens, a mala de Goreth veio com a roda quebrada e a de Veo sem o cadeado e olhem que era de código, sem a identificação da mala e o gancho de carregar.

Isto posto, procuramos informação junto aos seguranças do desembarque e relatamos o ocorrido, ele prontamente passou o rádio para administração que precisava de um funcionário da Trip para ver qual seria a providência a ser tomada. O segurança nos orientou que não saíssemos do local de desembarque, pois a empresa poderia alegar que o problema não ocorreu na área de desembarque e sim na área externa e com isso se isentando da responsabilidade de arcar com os prejuízos.

Demorou uns 20 minutos para a funcionária chegar e fazer a verificação, a mesma encaminhou a gente para o balcão da companhia e fizemos as ocorrências. As meninas deixaram o contato telefônico e o endereço do hostel, caso a empresa precisasse dar um retorno em relação as queixas registradas.

Enquanto isso, eu tinha fechado na sexta-feira à noite o transfer do albergue, pensando eu que estava tudo certo, lá vai eu procurando o meu nome nas diversas placas de motoristas que estavam a esperar as pessoas que chegavam aos montes na cidade de Belo Horizonte para diversos eventos como congresso, festival de quadrinhos, ecumênico e a passeio que nós! Li todas as placas, mas nada do meu nome e nem do Belo Horizonte Hostel.

Pronto. Queixa dada junto a empresa aérea Trip, resolvemos fazer um lanche e esperar o ônibus que fazia a ligação de Confins para Pampulha, que sairia às 12h, resolvemos esperar, já que era de grátis. Foi lucro pra gente, pois o transfer do albergue custa R$70,00 de 1 a 4 pessoas e pagamos R$23,00 pelo táxi de Pampulha para o hostel que fica no bairro de Bonfim, centro da Cidade.

Chegamos, fizemos o check-in e fomos para o nosso quarto que se chama "Mineirão", pois é um alojamento feminino com capacidade máxima de 15 mulheres. O valor de 3 diárias para cada uma, durante três noites com direito a café da manhã ficou por R$87,00, valor esse para associados com carteira Hi.

Já instaladas não perdemos tempo, pegamos a máquina fotográfica e partimos para Mercado Central com Leide e Luana, essa última é mineira, muito simpática e deu liga esse quinteto! Abrindo um parenteses, Leide chegou um dia antes da gente, sexta-feira e resolveu dormir na casa de Luana até a gente chegar para ficarmos todas juntas.

Fizemos uma tour pelo mercado, onde você encontra de tudo, no que se refere a guloseimas, quitutes, queijos, pimentas, cachaças, lingüiças diversas etc. Almoçamos no Restaurante Jorge Americano, um bar onde o dono é torcedor do América/MG, o "rebaixado", perde-se o amigo, mas não perde-se a piada né?! Eu e Leide comemos uma feijoada que estava d-e-l-i-c-i-o-s-a! Barriga cheia, fomos atrás das sobremesas e foi sorvete, abacaxi, pé-de-moleque etc. e depois fomos queimar as calorias ingeridas andando pelas ruas da Cidade, rumo a Praça da Liberdade que é linda, cheia de rosas, palmeiras imperiais e largamos o dedo nas máquinas fotográficas e haja fotos.

Luana, a nossa amiga mineira, convenceu a gente de ir em busca de um boteco para assistir o jogo do Atlético Mineiro, vulgo "Galo", pois ela, além de ser tricolor de paixão, é galo doente! Paramos num bar, que de boteco não tinha nada, tomamos uma birita, pois era muito caro e como ainda estava cedo para o jogo, resolvemos procurar um boteco de verdade e achamos! O bar é reduto do "galo", é como se chama o Atlético/MG aqui em BH pelos torcedores e esse apelido vem do número 13 do time, que no jogo do bicho é galo! A gente também é cultura.

Quando chegamos no bar, adivinhe qual o jogo que estava passando? Do Vitorinha... Não precisa nem dizer que Veronica e Goreth ficaram felizes em ver o gatinho ganhar do Criciúma. Aí já viu né?! Começa a perturbação das torcedoras do Bahia, diga-se eu e Leide versus Gó e Veo. Piada de lá e piada de cá, eis que começou o jogo entre Atlético/MG X Figueirense e ficamos secando o "galo", pois o resultado de uma derrota, ajudaria o meu Baêa e deu certo, pois o galo perdeu de virada por 1 x 2 para o Figueirense.

Assim, acaba o nosso primeiro dia em BH. Amanhã iremos acordar cedo para conhecer a Feira Hippie, a maior do genêro da América Latina e depois iremos para Inhotin.

Bejim,

Indira









quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Em contagem regressiva 3...2...1...

Salve comunidade,

Ai, ai, ai... Está chegando a hora!! Pois é, a nossa viagem já será no próximo sábado. E, até a companhia aérea é novidade pra gente, porque vai ser a nossa primeira viagem pela TRIP, espero que seja tudo tranquilo e confortável, pois somos grandes e espaço é tudo.

Bate uma ansiedade danada, uma curiosidade de conhecer logo as coisas, as pessoas, o albergue, as companheiras de quarto etc. mas faz parte do show.

Dessa vez, teremos uma convidada do grupo, minha amiga das antigas Leide Manuela. As meninas já a conhecem e foi muito bem-vinda a trupe.

Já decidimos o roteiro, vai ser bastante corrido, porque teremos pouquíssimos dias, queremos fazer tudo o que planejamos, então só iremos descansar no avião de volta pra Salvador. Vamos conhecer os pontos turísticos de BH no sábado, domingo iremos pra Feira Hippie e depois ao Museu de Inhotim e na segunda a cidade histórica de Ouro Preto.

Prometo tentar escrever todos os dias, mas as fotos vão ser postadas só na volta, porque acho que não iremos levar computador e postar fotos é um tanto trabalhoso, demora de carregar, tem que colocar nos lugares certos e por aí vai.

Como em todas as viagens, vamos de coração aberto e com toda felicidade do mundo, por conhecer pessoas novas, outra cultura, novos sabores, outros ares e muita história pra contar.

Desejem sorte para nós, marinheiras de primeira viagem, exceto a visitante Leide.

Até mais.



quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Arrumando a mala - Próxima parada BH

Eita que trem bão!

Depois de um jejum por causa de trabalho e grana, não necessariamente nessa ordem, estamos de volta ao batente, ou melhor, aos ares!!

O nosso destino para o feriado de 15 de novembro, será Belo Horizonte/MG. Iremos sair daqui no dia 12/11 e retornaremos no dia 15/11. Iremos ficar em BH e pretendemos conhecer mais duas cidades do interior que são Ouro Preto e São João Del Rey, dando uma esticadinha em Tiradentes, mas, porém, contudo, todavia, ainda estamos estudando a última Cidade, pois iremos levar um tempinho bom na estrada e talvez não valha a pena conhecer, pelo menos, nessa viagem a cidade de Tiradentes, mas faremos o possível.

Quase que iria entrar água nessa viagem, mas somos insistentes, nordestinas, brasileiras e não desistimos nunca! Foi um tal de comprar passagens e cancelar, depois foi o aumento fulminante da passagem de ida, mas se jogamos, fazer o quê? Afinal de contas, o que vale nessa vida é ser feliz!

Como de costume, tentaremos atualizar o blog diariamente, mas como será corrido, por apenas termos apenas 2 dias e meio, vamos fazer o possível para mantermos o nosso acordo de sempre postar como foi o nosso dia e baixar algumas fotos, essa última é a parte mais chata.

Aos seguidores, fiquem ligados e deixem seus recados. A frustação de blogueiro é que todo mundo lê, mas ninguém comenta :(

Eu estava pensando em ir de mochila, mas irei de mala mesmo para trazer os diversos quitutes da culinária mineira como queijos, doces, pãozinho de queijo... Ai ai... Acho que voltaremos com dois excessos, um da mala e o outro no corpo (kkkk)

Inté!





segunda-feira, 18 de abril de 2011

Os últimos momentos em Montevidéu

Devido a nossa farra, que nos fez dormir às 4h da madrugada, acordamos no domingo mais de 10h, por causa desse deslize, perdemos o café. Já tínhamos decidido que conheceríamos a Feira Tristan Narvaja, no centro de Montevidéu, e foi o que fizemos. Pegamos o ônibus número 121, que vai para a Ciudad Vieja, quando entramos, pedi ao motorista que nos avisasse onde era a parada para a feira.

Tamanha foi a nossa surpresa quando vimos a multidão que trafegava pela rua principal. Tinham barracas dos dois lados, era uma fila de pessoas subindo e outra descendo, se não fosse assim, não teriam condições nenhuma de andar pela feira. Eu imaginava que Tristan Narvaja, era uma cópia da Feira de San Telmo em Buenos Aires, grande engano o meu. Deu a impressão de que Tristan Narvaja tá mais para a Feira do Rolo, só que em uma versão "charme singular". Lá tem de tudo, de animal vivo, passando por carnes, massas, legumes e verduras, laticínios, artigos de couro, peças para antiquário, até chegar nos artigos mais pitorescos, tais como, frasco de perfume vazio, disco de vinil, acessórios para celular usados (dos modelos mais antigos), eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, brinquedos velhos (cito com exemplo uma boneca sem cabelo e com a cara riscada), roupa e sapatos usados(mais usados mesmo!!!).
E para completar, São Pedro não colaborou e o nosso passeio foi debaixo de chuva.

Saímos decepcionadas, e, por que não dizer frustradas?? Antes de voltarmos para o albergue, almoçamos em um restaurante na esquina com a Calle 18 de Julio, pedimos omelete para saciar a nossa fome.

Chegamos no Pocitos Hostel já era quase 5h da tarde, então como não tínhamos nada mesmo para fazer, fomos dormir, acordamos e saímos para tomar café, em uma lanchonte próximo ao shopping Punta Carretas.

Já na segunda-feira, acordamos mais dispostas, e fomos passar o nosso último dia em Ciudad Vieja. Era feriado nacional e parte dos estabelecimentos estavam fechados. Andamos pelo Mercado del Puerto, onde tem muitos restaurantes que servem a Parrilla (que é o típico churrasco portenho) conhecemos um camarada chamado Raul, que nasceu na fronteira do Uruguai com o Brasil e fala português muy bien!!! Super simpático ele, até cantou um bolero que compôs, baseado nas músicas de Nelson Rodrigues, que segundo ele, ouviu muito quando era garoto (e faz muito tempo que ele fez isso!!! hehehe).

Resolvemos fazer um lanche em um estabelecimento chamado Empanadas Carolina. Servem empanadas fritas com vários tipos de recheio, parece um pastel com a massa mais espessa. Simplesmente D-E-L-I-C-I-O-S-A. Ficamos a mirar algumas galerias de arte, então voltamos para a 18 de Julio. Aproveitamos e fizemos uma visita guiada pelo Teatro Solis. Eles cobram 2 preços. 20,00 pesos uruguaios com guia em espanhol e 40,00 pesos para guias em outro idioma, claro que escolhemos a opção mais barata, não é? Pois entendemos tudo o explicaram sobre o Teatro. Por coincidência, encontramos no café do Teatro o Ronaldo e a Mara (o casal que havíamos conhecido em Punta del Este), trocamos uma idéia rápida e nos despedimos.

O sol já ameaçava se por, então resolvemos voltar para a nossa casa temporária. Pura realidade! Hora de arrumar as malas. A aventura pelas terras uruguaias está terminando. Aproveitamos fizemos a última visita ao Shopping Punta Carretas dessa vez para jantar.

Bem, vou ficando por aqui. O nosso Vôo parte às 5:50 da matina, e preciso dormir, e quem sabe já sonhar com o nosso próximo destino. Espero que tenham gostado, pois eu adorei essa semana. Portanto, só tenho a dizer: GRACIAS URUGUAY!!! hasta la vista!

domingo, 17 de abril de 2011

De volta a Montevideo

Hola!


Colônia nos deixou saudades... Valeu muito a pena ter passado estes dois dias na Cidade, que é apaixonante, com um ar romântico e com um povo bastante hospitaleiro! Mas, vamos prosseguindo na missão de arrumar a mala para a nossa próxima e última parada, antes de "volver" a nossa casa, iremos passar mais 3 dias em Montevideo.




O check-out no hostel em Colonia é o mais cedo que nós já pegamos, o horário de saída são às 10h30. Então, acordamos cedo porque tinhamos que ir para rodoviária comprar as passagens para Montevideo no ônibus das 10h30, mas dessa vez viajamos pela empresa Turil, com wi-fi mas com as poltronas pequenas e duras.




No balcão de compra, falamos com o vendedor que queríamos ficar longe do banheiro, pois a viagem para Colonia pegamos duas janelas, mas nas últimas poltronas, pire aí? Então pedimos bem na frente e não é que ele colocou a gente na primeira fileira, mas este onibus é daqueles que você tem a visão do motorista e a visão foi o must!




A rodoviária de Montevideo estava lotada! Acho que nos finais de semana a galera aproveita pra visitar os parentes no interior e também, o feriadão da Semana Santa está se aproximando também. Paramos no cambio para trocar mais grana, porque tínhamos que pagar o hostel no check-in.


O taxi da rodoviária de 3 cruzes para Pocitos Hostel custou 87,00 pesos uruguaios. O hostel é lindo, a fachada toda de pedra, estilo colonial. Na recepção nos apresentamos e conhecemos Matcho, que perguntou de onde nós éramos, quando falamos brasileiras, mais precisamente da Bahia, ele gritou logo: Bahia, Chiclete com Banana, carnaval!! Está é a nossa sina.


Ele nos relatou que 4 amigos deles ganharam numa promoção da Sminorff. e foram passar o carnaval na Bahia com tudo pago, o pacote estava incluso bloco do Camaleão, Camarote do Nana Banana e hospedagem. Isso sim é que é promoção!


O quarto é coletivo só para meninas e o banheiro é compartilhado, em Colonia era quarto mistom mas ficamos sozinhas durante a nossa estadia e até o momento, não temos ninguém no nosso quarto, mas acho que está noite já teremos companhia.


Como nós não perdemos tempo, pegamos algumas informações de lugares que poderíamos ir perto do hostel e nos indicaram o Shopping Puenta Carreras, onde antes funcionava uma presídio e um dos dententos mais ilustres é o atual presidente do Uruguai, José Mujica.


O shopping Puenta Carreras é lindo! Ele está no nível do Salvador Shopping em Salvador, várias lojas de ponta, bem estruturado, corredores largos e muito bem frequentado, já que está localizado na parte nobre da Cidade, no bairro de Pocitos.


Estávamos de rango, então antes de darmos uma geral no shopping, decidimos comer, pois estávamos morrendo de fome. Fomos pro 3 piso na área de alimentação e paramos num restaurante típico uruguaio, onde vimos cada prato saindo que nos deu água na boca, ficamos parecendo cachorro olhando pro prato das pessoas, como não sabíamos os nomes dos pratos, pedimos uma informação para uma mulher e ela nos falou que o prato se chamava "La picada" que era carne e choriça e que tinha como acompanhamento salada ou papas fritas e, foi esse mesmo que pedimos, pense numa delícia?! Era esse prato, antes de volver ao Brasil iremos comê-lo novamente.



Estômagos forrados, fomos bater perna e ver se tinha alguma coisa que gostássemos e não é que gostamos? Novidade né? Eu comprei uma "bufanda" (cachecol) marrom linda e que esquenta que é uma beleza! Goreth até que enfim, comprou a carteira de couro, cor vermelha, por uma bagatela de 650,00 pesos uruguaios (aproxidamente 65,00 reais) e um anel de ouro e prata por 650,00 pesos uruguaios.

Tínhamos um plano de conhecer a noite uruguaia, então voltamos para o hostel para nos arrumarmos. A menina do hostel tinha recomendado duas boates que ficava perto do shopping, mas depois descobrimos que a Lótus, uma das indicações custava os "ojos" da cara!


Então, fomos tomar café pro lado do shopping, pois ficava perto das boates, mas chegamos no Mc café e tudo estava caro, então decidimos ir numa delicatesse que ficava em frente ao shopping, do outro lado da rua. Entramos pedimos, medialunas recheadas com "queso e jámon" e cappucinos, que acompanha com um copo de água com gás.


Vocês precisavam ver os três atendentes em cima da gente (risos). Parecendo urubu na carniça! Pedimos uma informação como chegar na Boate Lótus que ficava na orla e foi a partir daí, que a nossa noite mudou... Dos três, que nos ajudou foi Gaston, um menino de 21 anos, bastante descolado. Perguntamos onde poderíamos dançar salsa na Cidade e ele nos indicou uns quatro lugares, sendo que todos eram na Cidade Velha, que era do outro lado da Cidade. Conversa vai, conversa vem, ele nos ofereceu de nos acompanhar, mas só que ele largava o trabalho às 23h e ainda era 22h. Então decidimos esperá-lo ele largar o trabalho, mas quem não gostou muito foi a gerente dele, nos olhou com uma cara que minha nossa senhora. Perguntamos se estávamos atrapalhando, ele disse que não, para não nos preocuparmos, então beleza!


A loja fechou e ele pediu que esperássemos ele do lado de fora, que diga-se de passagem, estava batendo 12 graus. Mas, estávamos muito bem agasalhadas e ficamos aguardando ele no ponto de ônibus, pois iriamos pegar a linha 121 Cidade Velha, que custa 18,00 pesos.


A comunicação foi hilária, ora ele não entendia a gente, ora a gente não entendia ele, mas com o passar das horas a gente estava hablando que era uma beleza! Antes de ir pra boate, ele disse que estava cedo, que a boate só ficava boa a partir das 2h da madrugada, então fomos pro esquente, paramos num bar e pedimos um jarra de vinho tinto, como a gente faz aqui no Brasil, para não pagar bebida cara na boate, enche a cara fora e depois pede uma lá dentro e fica até o final da noite (kkk).


Fomos na boate, onde a entrada era 100 pesos, mas nós pagamos cada uma 150 pesos, pois Gaston ficou de pagar a consumação. E assim, adentramos na boate, estávamos gostando do som, música comum de boate, mas segundo Gaston, tocava de tudo, inclusive a salsa que tanto queríamos bailar. As horas foi passando e a boate enchendo, enchendo e enchendo, o dj se empolgou e começou a tocar os sucessos locais e as pessoas iam a loucura, muito engraçado gente, tinham que ter visto! Eu e Goreth claro, entramos no clima, depois ouvimos uns acordes conhecidos, vocês não acreditam como ficou engraçada a versão paraguaia da música Nega do Cabelo Duro e todo mundo cantando e dançando, tinha direito a paradinha da música pra galera soltar a voz e tudo... Rimos muito.


Mas, tava tudo indo muito bem pro nosso gosto, quando Gaston disser que iria fumar lá fora e não voltou mais! Isso mesmo, o nosso guia picou a mula sem dar um tchau! Go ficou assustada e perguntou: Indira, cadê Gaston? Acho que ele deu um Bob Nelson na gente.


Fomos lá fora pra tentar vê-lo e nada. Voltamos e ficamos mais um pouco, ficamos olhando as pessoas, a forma com que eles se divertem e dançam e fomos chamados por um grupo de amigos, era uma torre de babel, tinha irlandês, belga, espanhola, australiano e tinham dois meninos no grupo que se engraçaram pro meu lado e tive que dançar com os dois, já que estava ali, vamos nos divertir.


Já era umas 3h50 da manhã e decidimos ir embora, a nossa sorte é que não precisávamos no papel da entrada para sair, já que não era obrigatório consumir. O segurança perguntou se a gente iria voltar, nós dissemos que sim e ele nos deu uma carimbada nas mãos.


Saindo da boate, fomos em direção ao ponto de taxi e perguntamos ao taxista quanto custava uma corrida da Cidade Velha para Pocitos e ele disse que daria uns 91 pesos e fomos bater em retirada. Aqui é igual ao Rio de Janeiro, tem que saber o número da localidade para eles saberem em qual altura da avenida. Eu só me lembrava que era 26 e alguma coisa e Go chutou o restante, o motorista sinalizou que nós já estávamos na Av. Sarmiento e pedi para ir seguindo e avistei o hostel.


Graças a Deus deu tudo certo! Chegamos sã e salvas!


De qualquer forma, temos que agradecer a Gaston, porque se não fosse ele, não teríamos conhecdo a noite uruguaia.


Um parenteses para falar de Gaston: Saiu de casa aos 14 anos por violência doméstica, morou um ano e meio na rua de Montevideo, mas não deixou de estudar e trabalhar, hoje cursa Psicologia numa Universidade Pública e trabalha faz um mês na delicatesse onde nos conhecemos e tem uma plantação de maconha em sua casa, segundo eles são 3 pés para consumo próprio.


Inté.














sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Saideira de Colonia del Sacramento

Hoje o tempo quis nos pregar uma peça. Quando acordamos o céu estava fechado, chovia muito e parecia que ficaria assim o resto do dia. Ficamos desanimadas, fazer o quê, não é? Não podemos brigar com as forças da natureza. Mesmo assim, levantamos para tomar o café da manhã. O desayuno é servido no pátio do hostel, que é coberto com uma lona que já está com o prazo de validade expirado, não dava pra saber de chovia mais debaixo da lona ou fora dela. Sentamos em uma mesa bem no cantinho do pátio e ficamos lá.

A chuva insistia, e como não tínhamos alternativa, voltamos para o quarto e ficamos lá de bobeira. De repente, não ouvimos mais gotas caindo no chão. Parece que os anjos ouviram as nossas preces e intercederam junto ao São Pedro para parar com a chuva. A animação voltou a reinar, nos arrumamos e... rua!








Já sabíamos direitinho o que fazer. Ontem quando chegamos, demos uma voltinha no centro histórico para fazer o reconhecimento, e hoje, fomos realmente conhecê-lo. Lembra muito a cidade mineira de Ouro Preto. Muitos casarões do período Colonial, o chão de pedra irregular, as ruas limpas e floridas.








Adquirimos um ingresso para o circuito de Museus. O bacana é que com 50,00 pesos uruguaios (aproximadamente R$ 5,00) você tem direito a visitar 7 Museus. Começamos com o Museu Municipal, que tinha exposto louças, vestimentas da época, armas, artigos de montaria, panelas, peças paleontológicas e alguns artefatos indígenas. Vizinho está localizado o Museu Casa Nacarello, é uma casa portuguesa que ainda conserva as paredes e parte do piso original, na verdade retratava rotina de uma casa do início do século XVIII, tinha exposta uma cama de casal com jogo de lençóis antigos, camas de solteiro feitas de madeira e couro, e tinha uma cozinha rudimentar, com uma pia de pedra e fogão à lenha baixo, ficamos imaginando duas coisas, primeiro que as mulheres naquela época deviam sofrer de bico de papagaio, pois cozinhavam curvadas, e segundo, como as pessoas eram nanicas, pois tínhamos que baixar nossas cabeças quando passávamos através das portas.










Saímos em busca dos demais museus, e passamos pelo Farol para conhecer. Pagamos 15 pesos para subir, lá em cima gelava nossas mãos, mas se tinha uma vista maravilhosa de parte da Cidade e do Rio Prata. De quebra, um gaiato que trabalha no Farol, chamado Matias, queria tirar uma casquinha nossa e ainda por cima, queixou uma foto, vê se pode??? Na saída do Farol, um outro gaiato deu uma paquerada em Indira que vocês precisavam ter visto. Mais adiante, conhecemos o museu Naval. Este não faz parte do circuito, e tivemos que pagar 10 pesos uruguaios.




Paramos para almoçar em um restaurante chamado Dom Pascoal, comemos um ravióli delicioso. A comida é barata, mas o garçom que nos atendeu, estava com a cara de poucos amigos, acho que ele tinha brigado com a namorada e tinha dormido de calça jeans (hehehe).







Seguimos a nossa visita cultural e entramos no Museu Português, em seguida no Museu do Azulejo, no Arquivo Histórico Regional e o Museu Indígena (que só tinha pedra). Tinha o sétimo museu que é o Espanhol, porém, ele está fechado, está passando por reforma. Paramos um pouquinho para tomar sol, como é beira de rio, venta-se muito. Em seguida, voltamos para o Albergue para descansar e sair mais tarde.

Terminamos a noite na Freddo, não foi para tomar sorvete, pois a noite estava muito fria, mas experimentamos o chocolate caliente que vem acompanhado de uma bolinha de sorvete de "dulce de leche", e saboreamos sanduíche e torradas com creme de queijo.







Pois bem, de barriguinhas cheias voltamos para o albergue para arrumar a mala mais uma vez, já que amanhã, estamos de volta à Montevideo. Então, fiquem ligados para o próximo capítulo

Besitos.