segunda-feira, 18 de abril de 2011

Os últimos momentos em Montevidéu

Devido a nossa farra, que nos fez dormir às 4h da madrugada, acordamos no domingo mais de 10h, por causa desse deslize, perdemos o café. Já tínhamos decidido que conheceríamos a Feira Tristan Narvaja, no centro de Montevidéu, e foi o que fizemos. Pegamos o ônibus número 121, que vai para a Ciudad Vieja, quando entramos, pedi ao motorista que nos avisasse onde era a parada para a feira.

Tamanha foi a nossa surpresa quando vimos a multidão que trafegava pela rua principal. Tinham barracas dos dois lados, era uma fila de pessoas subindo e outra descendo, se não fosse assim, não teriam condições nenhuma de andar pela feira. Eu imaginava que Tristan Narvaja, era uma cópia da Feira de San Telmo em Buenos Aires, grande engano o meu. Deu a impressão de que Tristan Narvaja tá mais para a Feira do Rolo, só que em uma versão "charme singular". Lá tem de tudo, de animal vivo, passando por carnes, massas, legumes e verduras, laticínios, artigos de couro, peças para antiquário, até chegar nos artigos mais pitorescos, tais como, frasco de perfume vazio, disco de vinil, acessórios para celular usados (dos modelos mais antigos), eletrodomésticos, aparelhos eletrônicos, brinquedos velhos (cito com exemplo uma boneca sem cabelo e com a cara riscada), roupa e sapatos usados(mais usados mesmo!!!).
E para completar, São Pedro não colaborou e o nosso passeio foi debaixo de chuva.

Saímos decepcionadas, e, por que não dizer frustradas?? Antes de voltarmos para o albergue, almoçamos em um restaurante na esquina com a Calle 18 de Julio, pedimos omelete para saciar a nossa fome.

Chegamos no Pocitos Hostel já era quase 5h da tarde, então como não tínhamos nada mesmo para fazer, fomos dormir, acordamos e saímos para tomar café, em uma lanchonte próximo ao shopping Punta Carretas.

Já na segunda-feira, acordamos mais dispostas, e fomos passar o nosso último dia em Ciudad Vieja. Era feriado nacional e parte dos estabelecimentos estavam fechados. Andamos pelo Mercado del Puerto, onde tem muitos restaurantes que servem a Parrilla (que é o típico churrasco portenho) conhecemos um camarada chamado Raul, que nasceu na fronteira do Uruguai com o Brasil e fala português muy bien!!! Super simpático ele, até cantou um bolero que compôs, baseado nas músicas de Nelson Rodrigues, que segundo ele, ouviu muito quando era garoto (e faz muito tempo que ele fez isso!!! hehehe).

Resolvemos fazer um lanche em um estabelecimento chamado Empanadas Carolina. Servem empanadas fritas com vários tipos de recheio, parece um pastel com a massa mais espessa. Simplesmente D-E-L-I-C-I-O-S-A. Ficamos a mirar algumas galerias de arte, então voltamos para a 18 de Julio. Aproveitamos e fizemos uma visita guiada pelo Teatro Solis. Eles cobram 2 preços. 20,00 pesos uruguaios com guia em espanhol e 40,00 pesos para guias em outro idioma, claro que escolhemos a opção mais barata, não é? Pois entendemos tudo o explicaram sobre o Teatro. Por coincidência, encontramos no café do Teatro o Ronaldo e a Mara (o casal que havíamos conhecido em Punta del Este), trocamos uma idéia rápida e nos despedimos.

O sol já ameaçava se por, então resolvemos voltar para a nossa casa temporária. Pura realidade! Hora de arrumar as malas. A aventura pelas terras uruguaias está terminando. Aproveitamos fizemos a última visita ao Shopping Punta Carretas dessa vez para jantar.

Bem, vou ficando por aqui. O nosso Vôo parte às 5:50 da matina, e preciso dormir, e quem sabe já sonhar com o nosso próximo destino. Espero que tenham gostado, pois eu adorei essa semana. Portanto, só tenho a dizer: GRACIAS URUGUAY!!! hasta la vista!

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